Tuesday, December 26, 2006

A melhor frase do 2006


Querido filho, estás a cometer no Iraque o mesmo erro que eu cometi com a tua mãe: não retirei a tempo...

Victor Alves


Thursday, December 21, 2006

Me lo Juro a Mí Mismo



A partir de Hoy no lamentaré más el día de ayer.
El está en el pasado y el pasado nunca cambiará.
Sólo yo puedo cambiar si eso es lo que escojo.

A partir de Hoy no me preocuparé más con el mañana.
El mañana siempre estará allá esperando por mí
para volverlo lo mejor posible.
Pero no puedo hacer lo mejor por el mañana
sin primero hacer lo mejor Hoy.


A partir de Hoy me miraré en el espejo y veré
a alguien valioso y merecedor de mi respeto y admiración.
Alguien con quien me gusta pasar mis horas
y a quien conseguiré conocer mejor.

A partir de Hoy trataré con cariño cada día de mi vida.
Valorizaré ese presente y lo compartiré sin
egoísmo con mis semejantes.

A partir de Hoy observaré mis pasos y superaré
los disgustos si tuviera tropiezos.
Enfrentaré los desafíos con valor y determinación.
Superaré las barreras que intenten impedir
mi búsqueda de crecimiento y auto-superación.

A partir de Hoy viviré la vida día por día dando paso por paso.
La desmotivación no tendrá permiso para manchar
mi propia imagen positiva, mi deseo de ser exitoso
ni mi capacidad para amar.

A partir de Hoy renovaré mi Fe en la raza humana,
despreciaré lo malo que ya sucedió y pasó.
Creeré que hay esperanza en un futuro brillante.

A partir de hoy abriré mi alma y mi corazón.
Le daré la bienvenida a las nuevas experiencias
y disfrutaré de conocer nuevas personas.
No pretenderé ser perfecto ni exigiré a los demás
que lo sean, pues la perfección absoluta
no existe en este mundo.
Aplaudiré las tentativas de fortalecimiento
del lado débil de la naturaleza humana.

A partir de Hoy yo soy el responsable por mi felicidad
y no escatimaré esfuerzos para mantenerme feliz.
Miraré las maravillas de la Naturaleza,
escucharé mis canciones favoritas,
tendré una mascota, tomaré baños reconfortantes
y encontraré placer en los detalles más simples y variados.

A partir de Hoy aprenderé siempre algo nuevo,
experimentaré cosas diferentes, saborearé con gusto
todo lo que la Vida tiene para ofrecer.
Cambiaré lo que pueda y quiera cambiar .
El resto lo dejaré simplemente pasar ...
Agradeceré por todo lo bueno que tengo,
por ser alguien que puede ser mejor,
pues AHORA sé que eso es posible.

A partir de Hoy y para siempre.
¡Me lo Juro a Mí Mismo!


V. Alves

Um banco sobre o Natal


Sentou-se no banco, o corpo pequeno, dorido ainda do frio da noite e do degrau cama.
Olhou a rua colorida de natal, e desejou ser grande, ter mãos que carregassem presentes, e sorrisos à espera numa casa natal cheia de calor, e não ser assim pequeno, o corpo dorido do frio, as mãos vazias de sonhos.
O rosto foi-se fechando, ficando duro e adulto enquanto a avenida se enchia de mãos que carregavam presentes, de mãos que puxavam filhos, de filhos que apontavam montras onde estava o natal e diziam, "Olha mãe."
Mãe, disse ele baixinho ensaiando a palavra.
Mãe, disse ele sentindo a estranheza da palavra.
Mãe, disse ele zangando, sabendo da inutilidade da palavra.
E levantando-se de repente do banco, correu, e sem olhar roubou um saco que uma mão de mãe carregava.
Escondeu-se no degrau-cama e apertou com força nas asas do saco, a mão da mãe e os natais que nunca tivera.

José viu ainda ao sentar-se no mesmo banco, o miúdo que fugia e a senhora que gritava, agarra que é ladrão.
Sentiu o sol que lhe aquecia o rosto enrugado, tão enrugado e já sem idade, tão enrugado que já sem filhos para dar presentes.
- Cada um tem a sua vida, pensou, cada um tem o seu natal.
E lembrou-se do rosto de cada um deles, grandes e pequenos, recebendo presentes e dizendo pai, recebendo presentes e dizendo avô.
Até que o rosto perdeu a idade e o corpo perdeu a firmeza, e com ela os filhos e os netos que hoje tinham natais aos quais ele não pertencia.
Era já um estranho para quem ele amava.
Morto já, na lembrança de quem amava.
Sentiu frio ao olhar a avenida colorida de natal.
Lentamente, levantou-se.
Caminhou atrasando os passos, para a casa fria a que chamavam lar.
Para a casa-lar onde se guardam as pessoas sem idade, sem rosto e sem natal.
Como ele.

Marília viu o banco ensolarado que José abandonara, e deixou cair nele corpo e solidão.
- Como odeio gente feliz, pensou olhando a avenida colorida de natal.
Odiou-se por sentir ciúmes da felicidade alheia.
Odiou-se por não ser uma daquelas pessoas que entravam e saíam das lojas, com outras pessoas e prendas a dar no pensamento.
Fechou os olhos e sentiu o sol, as lágrimas e o desejo de não ser ela.
Lembrou-se dos natais passados, de sonhos perdidos pelas ruas da cidade, de sonhos pisados como o rosto dela escondido atrás de uns óculos escuros.
Sabia-se invisível no meio da multidão.
Sabia, que uma multidão feliz é o melhor local para se proteger dos olhares.
Para se esconder.
Parára para ganhar um tempo.
A noite caía, Marília levantou-se.
Olhou em volta. Escolheu um rumo qualquer, uma calçada qualquer, uma rua qualquer.
Adiava o momento de voltar a casa.
Medo de voltar à casa onde as paredes eram solidão. Onde o medo era lugar.

Noite…
Um bebâdo da cidade com chapéu de Pai Natal, percorria como um fantasma a avenida deserta e colorida.
De pé no mesmo banco, abriu os braços e começou a cantar:
“ Noite feliz. Noite de amor…”


Encandescente


Carta ao Pai Natal


Caro pai Natal, acho que este ano fui um bom menino por isso aqui vai a minha lista de prendas!!!!
Ao contrário dos anos anteriores este Natal mando-te uma fotografia com as prendinhas em vez da tradicional lista!!!
Nos anos anteriores conseguiste sempre confundir "um lote da gajas boas como a putaça" com "uma dúzia de pares de meias"...este ano não há grandes desculpas!!
Aquele abraço...


Atenciosamente:

V. A.

Boas Festas


A Editora Antígona está a enviar uns belíssimos cartões de Boas Festas.
Celebremos, então...