Friday, October 09, 2015
Enfim...
Fácil é saber que estás rodeado por pessoas queridas.
Difícil é saber que estás a sentir-te só no meio delas...
Victor Alves
AUSÊNCIA
A um grande Amigo,
A noite caiu na minh'alma
Fiquei triste sem querer
Uma sombra veio vindo
Veio vindo, e me abraçou
Era a sombra do meu amigo
Que morreu há algum tempo,
que me acarinhou como soube,
que me apertou com tanto fogo
que o seu olhar me consolou
Depois, riu, devagarinho,
Disse-me adeus com a cabeça e, saiu
Fechou a porta
Ouvi seus passos na escada
Depois mais nada, acabou
Em memória de um grande amigo
"DUQUE"
Victor Alves
Sunday, March 08, 2015
SAUDADE.............
Saudade é uma
solidão acompanhada, é uma lembrança que ainda não partiu...
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos magoa, é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o
que não existe mais...
Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos.
Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos.
Só há uma
pessoa no mundo que, deseja sentir saudades:
AQUELA QUE NUNCA AMOU,
O maior
de todos os sofrimentos,
É, não ter por quem sentir saudades e,
Passar pela vida e não viver.
É, não ter por quem sentir saudades e,
Passar pela vida e não viver.
É NUNCA TER SOFRIDO.
Victor Alves
O HOMEM E A MULHER
O homem é a
mais elevada das criaturas;
A mulher é o mais sublime dos ideais.
O homem é o
cérebro;
A mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz;
O coração, o AMOR.
A
luz fecunda,
O amor ressuscita.
O homem é forte pela razão;
A mulher é
invencível pelas lágrimas.
A razão convence,
As lágrimas comovem.
O homem é
capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo
enobrece,
O martírio sublima.
O homem é um código;
A mulher é um evangelho.
O
código corrige;
O evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo;
A mulher é o
sacrário.
Perante o templo descobrimos-nos;
Perante o sacrário ajoelhamos-nos.
O
homem pensa;
A mulher sonha.
Pensar, é ter no cerebro, uma larva;
Sonhar é ter
, na fronte, uma auréola.
O homem é um oceano;
A mulher é um lago.
O oceano tem
a pérola que adorna;
O lago, a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa;
A mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço;
Cantar é conquistar a
alma.
Enfim,
O homem está colocado onde termina a terra;
A mulher, onde começa
o céu.
Victor Alves
Friday, October 24, 2014
Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo...
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
Por isso, canta, chora, dança, ri e vive intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Victor Alves
Belo tempo !!!
Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflete o que a alma não tem.
Por isso, a canção dos povos tristes é alegre e, a canção dos povos alegres é triste.
Victor Alves
Friday, March 30, 2012
The Sounds of Silence
Foi escrita em Fevereiro de 1964 pelo cantor e compositor Paul Simon na sequência do assassinato de John F. Kennedy em 1963.
Victor Alves
Friday, April 22, 2011
Carpideira
Nome Fermenino
1. | antiquado mulher que era paga para ir chorar os defuntos durante os funerais |
2. | figurado mulher que anda sempre a lastimar-se |
3. | figurado lamúria; choradeira |
(De carpir+-deira)
Os portugueses adoram carpir, é uma tradição antiga que não existe nos países anglo-saxónicos. Dizem-me que é um traço característico da cultura cristã, é possível. Na cultura cristã a riqueza é um pecado e até a felicidade é um sentimento problemático, daí que os portugueses, como bons cristãos se lamuriem constantemente, mesmo sem quaisquer motivos.
Não devemos é confundir esta característica portuguesa, eminentemente feminina (as carpideiras são sempre mulheres) com neuroses, ou "neuroticismo".
Para além de que há quase sempre um lucro que advém da lamúria. As carpideiras eram pagas e os portugueses quando se lamuriam estão quase sempre a reivindicar qualquer coisa. Mais uma vez, nada é o que parece nas sociedades católicas.
Victor Alves
Sunday, April 11, 2010
Guitarra Toca Baixinho
Guitarra toca baixinho
Que alguém pode escutar
Só ela deve entender,
Só ela deve saber
Que estou falando de amor...
Cantam os grilos no campo,
E um pássaro no ramo,
Ninguém dorme nesta noite,
E menos ela que agora,
Escuta um riacho e suspira!
Lua parada no céu,
O vaga-lume que passa,
Guitarra minha toca baixinho,
E mesmo com a mão incerta,
Toca guitarra que é hora!
É hora, de dar-lhe todo bem que há no meu peito,
Dizer-lhe Deus também tenho direito
De amá-la como nunca amei ninguém!
É hora de respirar um pouco de ar puro,
Um prado é verde quando é Primavera,
E o Sol é quente mas a noite espera,
Por nós ...
A noite está tão serena,
Eu dormindo em seu seio...
Deus! Como bate o coração,
A gente sonha e agora,
Dorme guitarra que é hora!
Dizer-lhe Deus também tenho direito
De amá-la como nunca amei ninguém!
É hora de respirar um pouco de ar puro,
Um prado é verde quando é Primavera,
E o Sol é quente mas a noite espera,
E é hora...
Ha quanto tempo...............!
La festa appena cominciata
È già finita
Il cielo non è più con noi
Il nostro amore era linvidia di chi è solo
Era il mio orgoglio la tua allegria
È stato tanto grande e ormai
Non sa morire
Per questo canto e canto te
La solitudine che tu mi hai regalato
Io la coltivo come un fiore
Chissà se finirà
Se un nuovo sogno la mia mano prenderà
Se a unaltra io dirò
Le cose che dicevo a te
Ma oggi devo dire che
Ti voglio bene
Per questo canto e canto te
È stato tanto grande e ormai non sa morire
Per questo canto e canto te
Wednesday, August 19, 2009
Mira Que Te Mira Dios
"Mira que te mira Dios
Mira que la vida es corta
Mira que el infierno es largo
Mira que te mira Dios
Mira que te está mirando"
Mira que te está mirando
Mira que vas a morir
Mira que no sabes cuándoMira que la vida es corta
Mira que el infierno es largo
Mira que te mira Dios
Mira que te está mirando"
Estas quadras, fazem parte de uma cantilena que no tempo da Guerra Civil Espanhola, os putos entoavam pelas ruas.
Guerra esta, que teve origem na crise económica espanhola, que, entre 1929 e 1936, impulsiona um grande número de greves, manifestações, e o surgimento da direita e da esquerda. Em 1931 a monarquia foi derrubada e foi proclamada a República, mas as reformas que ela promove não conseguem sanar a economia, deixando descontentes vários sectores da sociedade. Durante todo esse tempo, explodem pelo país revoltas e manifestações anti governamentais.
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